Vinte e duas novas árvores foram plantadas nas faixas laterais e frontais da praça e irão começar a florir já em 2020 (Ipê Amarelo). Os pés de Cereja (nativa) irão dar frutos nos próximos quatro anos e o Ariticum (fruta do conde)
O prefeito Antonio Ceron disse na manhã desta quinta-feira (19 de dezembro) que o projeto de revitalização da Praça João Ribeiro (em frente à Catedral) tem por objetivo deixar o espaço público mais atraente e agradável, com o replantio de árvores de espécies da flora regional: ipê, cereja e ariticum.
Esta declaração ocorreu durante ato oficial, realizado na praça, para o qual foram convidados crianças do Coral Vozes da Liberdade, grupo de Protetores Ambientais e a Polícia Militar Ambiental. A primeira-dama, Salete Ceron, o vice-prefeito Juliano Polese, secretários municipais e alguns vereadores também estiveram presentes neste ato que marcou o replantio de 22 novas árvores na Praça da Catedral.
O prefeito falou também sobre a realocação do Monumento ao Estadista Getúlio Vargas, do centro da praça, explicando que uma nova estrutura será construída e ocupará outro espaço da praça, preservando-se as características arquitetônicas daquela que era considerada uma obra de arte, idealizada pelo arquiteto João Argon Preto de Oliveira, na década de 1950, e que só foi retirada do local onde estava para “dar mais visibilidade à Catedral, este um bem tombado como Patrimônio Histórico Cultural”.
O engenheiro agrônomo da Secretaria de Serviços Públicos e Meio Ambiente, Giovanni Tomazelli, explica que as 22 novas árvores plantadas nas faixas laterais e frontais irão começar a florir já em 2020 (Ipê Amarelo). Os pés de Cereja (nativa) irão dar frutos nos próximos quatro anos e o Ariticum (fruta do conde) formará seus frutos dentro de dois anos.
“Além das 16 espécimes de Legustro (árvore exótica originária da Ásia) foram retiradas da praça apenas mais duas pequenas árvores (menos de três metros de altura), as quais estavam secando, pois o ciclo de vida delas havia acabado e dali para a frente elas apenas iriam definhar”, explica o engenheiro agrônomo.
Segundo Giovanni (especialista em produção vegetal), as árvores asiáticas foram substituídas por 12 pés de Ipê Amarelo, oito pés de Cereja e mais dois Ariticum (também chamado de Araticum), totalizando 22 árvores localizadas nas faixas laterais e frontais da praça.
“Os pés de Ipê Amarelo que têm 4 metros de altura irão florescer já em 2020. Os oito pés de Cereja nativa medem três metros de altura. As 22 novas árvores são referência do bioma da Região Serrana e irão dar um colorido especial à nova Praça João Ribeiro”, garante o engenheiro agrônomo.
De acordo com Giovanni, a retirada do legustro foi necessária porque as raízes dessas árvores destroem as calçadas e, além disso, algumas espécimes estavam com os troncos atacados por fungos. O legustro também gera o inconveniente da queda excessiva de sementes sobre as calçadas, enquanto que o pólen afeta as pessoas alérgicas.
O legustro está proibido de ser plantado em locais públicos, de acordo com parecer do Instituto do Meio Ambiente (IMA) de Santa Catarina e do Ibama (portaria).
Fotos: Vitória Bittencourt
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