“É maravilhoso ter o carinho de quem admira o teu trabalho, sempre tentei tratar bem as pessoas, apesar da vergonha, mas o respeito vem de casa, meu pai me ensinou isto.” - Emerson Luiz Goulart Ribeiro, o querido Kiko Goulart
Ele chega quieto, manso, sorrateiro, mas, por dentro, em seu coração, exala criatividade, paixão e zelo pelas coisas humildes da vida, transformando pensamentos em memórias, sentimentos e palavras rabiscadas em um pedaço de papel enquanto saboreia um mate quente e bem cevado cheio de saudade, um poema eternizado no peito dos amantes da simplicidade.
Kiko Goulart entrou para a história nativista como ao vencer a Sapecada da Canção Nativa, na edição da Festa Nacional do Pinhão de dez anos atrás - Melhor intérprete, com a música “Algo D’Antes”.
Prendas e peões enchem os olhos d’água quando fecham os olhos e ouvem a voz e a riqueza literária de Kiko, que arrasta multidões de todas as idades junto ao Quarteto Coração de Potro, grupo do qual faz parte desde seu início, em 2007, portanto, há 25 anos. Os quatro rapazes caíram no gosto do público, na proeza de deixar o nativismo mais perto das pessoas, mais popular, nos aparelhos celulares, nas emissoras de rádio, nos vídeos da Internet.
Não poderia haver panorama mais espetacular do que o do amanhecer gelado do dia 2 de junho daquele ano de 2015 em Lages para homenagear o artista Kiko Goulart, conquistando o troféu de primeiro lugar em uma Sapecada da Canção Nativa. Um público de alucinados pelo nativismo formado por milhares de pessoas prestigiou o artista na noite da grande final, dia 1º de junho, deste que é um dos maiores festivais do gênero no Sul do país. O dia 1º de junho será inesquecível e marcou a página nobre da carreira de Kiko, que faz parte do Grupo Quarteto Coração de Potro, composto, ao tempo de dez anos atrás, em sua primeira formação, por Índio Ribeiro, Vitor Amorim, Kiko Goulart e Michel Martins. Em certo tempo, Ricardo Bergha integrou o grupo em uma formação com Índio Ribeiro, Vitor Amorim e Kiko Goulart.
Kiko interpretou a canção campeã da Sapecada, intitulada “O Último Tirão” - da qual é autor ao lado de Rogério Villagran - bem como outras músicas. A cada vez que subia ao palco com seu violão e cantava com sutileza, emoção e riqueza de feições, o público aplaudia, assobiava e gritava o Sapucay, grito dado espontaneamente pelos músicos no momento em que lhes dá gana ou no fim de cada tema.
Homens, mulheres e crianças estilizadamente caracterizados com bombachas, vestidos, palas, ponchos, botas e chapéus de aba reta entoaram as canções de olho no livreto distribuído gratuitamente pela Fundação Cultural de Lages (FCL) ou simplesmente acompanharam, emocionados, cada uma das composições inéditas, com um espetáculo instrumental, vocal e por que não, teatral.
Em seu perfil na rede social Facebook, amigos deixaram suas felicitações pela vitória e não pouparam elogios ao seu talento e humildade através da sua linha do tempo, desejando ainda mais sucesso em sua trajetória. Uma amiga da lista de Kiko, Cristiani Bandeira Faria, deixou seu depoimento de reconhecimento ao artista: “Querido, velho amigo de várias e várias... Meus parabéns mais uma vez... Eu daqui de tão longe pude te ouvir e parecia que estava sentada na sua cozinha te ouvindo dedilhar e soltar essa voz malandra... Kiko Goulart, fico sempre muito orgulhosa de ver que foi em frente e venceu... Suas canções são belas, puras e singelas como seu começo... Deus te abençoe sempre e estamos aqui na torcida... Saudades, grande abraço.”
A Sapecada da Canção Nativa estava na sua 23ª edição (31ª em 2025) e contou com as 12 canções classificadas na noite anterior, além das quatro melhores colocadas na 15ª Sapecada da Serra Catarinense (atualmente, a 23ª). “O Último Tirão” foi composta no estilo chamarrita, que tem como autores Kiko Goulart e Rogério Villagran, de São Gabriel (RS), e foi considerada a melhor do evento naquele ano.
E as premiações não param por aí
Kiko Goulart ainda conquistou o segundo lugar interpretando a milonga “Algo D’Antes”, com música de sua própria autoria e com letra de Rafael Machado, de São Gonzaga. Também foi escolhido pelos jurados como o melhor intérprete defendendo a mesma música, e melhor arranjo e melhor melodia com o “Último Tirão”. O terceiro lugar na Sapecada ficou com a chamarrita “Moço Domero, Moça Bonita”, com música de autoria de Cristian Camargo, de Pelotas e letra de Rogério Villagran, de São Gabriel.
Vencedores:
1° lugar - “O Último Tirão”
Letra: Rogério Villagran
Música: Kiko Goulart
Ritmo: Chamarrita
2° lugar - “Algo D’Antes”
Letra: Rafael Machado
Música: Kiko Goulart
Ritmo: Milonga
3° lugar - “Moço Domero, Moça Bonita”
Letra: Rogério Villagran
Música: Cristian Camargo
Ritmo: Chamarrita
Música mais popular - “Tropeando Origens” (classificada na Sapecada da Serra Catarinense)
Letra: Renato Gomes e Fabrício Costa
Música: Renato Gomes
Ritmo: Vaneira
Melhor intérprete - Kiko Goulart com a música “Algo D’Antes”
Melhor instrumentista - Fabrício Ocanha
Melhor letra - Rafael Machado com a música “Algo D’Antes”
Melhor arranjo - “O Último Tirão”
Melhor melodia - “O Último Tirão”
Melhor conjunto vocal - “Mango Carneador”
Melhor tema campeiro - “Mango Carneador”
Melhor tema sobre a região serrana - “Tropeando Origens” de Curitibanos
Este ano será a primeira vez em 25 anos que Kiko não irá enviar músicas à Sapecada, pois o Quarteto Coração de Potro terá show exatamente na data do evento.
Vamos conhecer as outras faces de Emerson Luiz Goulart Ribeiro
Emerson Luiz Goulart Ribeiro é o lageano de coração conhecido carinhosamente por todos como Kiko, em razão de suas bochechas na infância, semelhantes às do personagem Kiko, do seriado mexicano, Chaves. É intérprete e toca guitarra e gaita de botão.
Nasceu na cidade paranaense Araucária, quando seu pai foi tocar em um baile no Estado vizinho, Paraná, com seu grupo musical, Os Regionalistas. Seus pais são lageanos. Kiko tem três irmãos. “Minha família é toda daqui, mas meu pai foi tocar baile em Curitiba, minha mãe foi junto, grávida, e eu nasci em Araucária. Mas, sempre, sempre fui lageano!”, exclama o artista. Este ano, Kiko completa 40 anos de idade.
O artista nativista já trabalhou em uma oficina mecânica de carros, padaria e foi professor de violão em uma escola. Hoje em dia mora, com a família que constituiu, no bairro Conta Dinheiro.
Em Bodas de Prata em seu casamento, por seus 25 anos de união com a esposa no ano de 2025. Deste relacionamento nasceram Catharina e Eduarda, inspirações para seguir adiante com o coração cheio de bons princípios e um futuro de sucesso avistado.
O mecânico que virou cantor nativista. Como as chaves deram espaço aos instrumentos musicais e ao microfone?
“Sou músico desde que me lembro, pois a primeira vez que segurei uma guitarra, nunca mais soltei. Meu pai era músico, então desde pequeno já ouvia muita música em casa”, confessa o intérprete e instrumentista. Foi aí que tudo começou.
O autor de mais de 100 composições, detentor de prêmios e um afeto especial e lugar cativo pela Sapecada
“As canções que faço falam de amor a tudo - terra, gente e bicho.” Autor de 100 a 150 canções nativistas. Suas canções autorais já foram gravadas por talentosos artistas renomados no segmento, como Cesar Oliveira e Rogério Melo, Luiz Marenco, Joca Martins e Juliana Spanevello. “De minhas composições, acredito que as pessoas gostem bastante de ‘Tô de Volta Chamarrita’, ‘O Último Tirão’, ‘Cantilena”, ‘Proseando’, ‘Florzita de Campo Aberto’ e ‘Chacarera da Moça”, recorda Kiko, ao mencionar, ainda, os seus prêmios: “Além da Sapecada da Canção Nativa de 2015, venci a linha Campeira da Califórnia da Canção Nativa junto do prêmio de melhor Intérprete, Ponche Verde da Canção, Reponte da Canção, Coxilha Nativista, Estância da Canção Gaúcha, e Aldeia da Música do Mercosul, entre outros. O meu predileto é o da Sapecada.”
O apreço por “Seu Campeiro”, canção sua e de Gujo Teixeira
“Gosto de uma música chamada ‘Seu Campeiro’, minha e do Gujo Teixeira, porque fiz na hora de gravar e é algo mágico gravar assim.”
E o público, qual música feita por você leva-os a uma viagem proporcionada pela obra primorosa? “Depende dos lugares e pessoas. Às vezes se identificam com uma e noutra cidade com outra, mas arrisco dizer ‘Cantilena’ hoje.”
E de onde nasce uma canção?
“Inspiração vem e vai; é algo que transita entre todos, eu acho.”
As pessoas gostam do Kiko, do seu jeito pacato, autêntico, sereno
“É maravilhoso ter o carinho de quem admira o teu trabalho, sempre tentei tratar bem as pessoas, apesar da vergonha, mas o respeito vem de casa, meu pai me ensinou isto.”
O domínio do vocabulário nativista
“Se aprende com os mais velhos, por isto o respeito que temos com a nossa música e com a música dos que vieram antes de nós.”
Compositor de melodias
“Melodia é algo mágico como se alguém ou alguma alma te levasse a ter esta sensação de estar criando algo que não é deste mundo, como se fosse outra língua.”
O magnetismo da música
Fazer as coisas por gosto, para dividir com o mundo um dom, um carisma, uma bênção divina. “A primeira vez que ouvi folclore e música nativa me apaixonei como se fosse um feitiço e sempre fui fiel e respeitoso com a essência dela, nunca foi ‘pra’ ganhar dinheiro e nunca será. Sou fascinado pelo universo do campo. Apesar de não ter sido privilegiado e ser herdeiro de terras e cavalos ou tudo mais, me identifico e faço tudo que posso para conhecer, cultivar e respeitar tudo e todos”, desabafa o ícone da Serra Catarinense. “A música me proporciona uma vida digna com uma liberdade de estar dentro de cada canção e vivenciar várias histórias sem nunca tê-las vivido.”
A quietude de um poeta
“Meu lugar preferido é estar entre o silêncio e a solidão, entre estar compondo e estar pensando.”
Há espinhos no caminho?
“Dificuldades talvez de ser esta música que nos escolheu para sermos mensageiros, ser elegido pela terra para cantá-la com um amor que nenhuma premiação ou dinheiro possa trazer ao artista se não a de ser e deixar algo marcado neste tempo em que estamos por aqui.”
As particularidades de Kiko
O músico que detesta futebol não tem uma cor e nem bebida preferidas, mas não dispensa “qualquer coisa com carne, pinhão e massa”, comenta, dando risada. Obviamente, o clima com quem sente mais intimidade é o inverno, e a fatiota que não falta no guarda-roupa é? Adivinhe? A bombacha, claro, item inconfundível na indumentária. Seu hobby e o que gosta mais de fazer convergem: Compor.
Um ídolo?
“Minha mãe é minha ídola.”
Um anseio e almejo?
“Tenho esperança em quase tudo.”
Saudade e sonho
Sua maior saudade, a sua juventude. E a música do coração, “Proscrito”, de Juliano Gomes e Guilherme Collares. Um artista admirado por Kiko é Ana Carolina. Se pudesse elencar um sonho, “viver bem sempre”. Para o futuro, “um turbilhão de vontades e sonhos. Acho que vou conseguir alguns, e outros vou deixar no coração.” Honestidade e felicidade são as sementes de bons exemplos que ele gostaria de deixar para o mundo.
Sua crença?
“Eu creio muito em Deus e nos anjos. Em algo maior, longe do alcance dos olhos.”
Relembrando o ápice de 2015
“Minha emoção maior foi estar com minha família e amigos em casa depois do festival e ver a alegria deles junto da minha.”
Você sabia que Kiko foi campeão de chula?
“Dancei muito tempo em CTG [Centro de Tradições Gaúchas] e fui campeão de chula em vários rodeios.”
O DNA da música está em outros familiares?
“Tenho uma sobrinha que canta muito bem, na minha opinião.”
A parceira égua Taberna
“Compramos juntos nosso primeiro cavalo crioulo, em parceria com o Quarteto, o nome é Taberna. Todos nós do Quarteto somos muito amigos em cima dos palcos, nos bastidores e no cotidiano.”
Kiko ator de clipes?
“Atuar em clipes é muito divertido e estressante ao mesmo tempo, além de se ficar ansioso pelo resultado final. Em breve tem mais um saindo do ‘forno’, em parceria com Leonel Gomez.”
Quarteto em turnê
O Quarteto Coração de Potro está em uma mini turnê. “É gratificante, porém, cansativo por causa das distâncias. Mas, o palco é um lugar mágico sempre.”
Quem é o Kiko Goulart?
“Eu sou tudo e nada. Tudo ‘pra’ algumas pessoas, tudo ‘pra’ mim com, talvez, nuances de baixa autoestima, mas sempre lutando. Talvez nada ‘pra’ alguns porque ninguém é o centro. Estamos no mesmo barco, cada um com suas lutas.”
Um lageano cheio de orgulho de Lages e uma cidade que se curva à imponência de Kiko
Para você, ser um Orgulho Lageano significa?
“Porque é a minha cidade e a amo, conheço cada canto dela, vejo ela se transformar e fico saudoso dos lugares que conhecia quando criança. Já nadei em muito rio e açude, já roubei muita fruta de vizinho, e vejo sua transformação, mas sei que é para o bem de todos.”
Mini turnê pelos próximos meses com agenda cheia - 41 shows e mais de 30 cidades
Os quatro amigos do Quarteto Coração de Potro estão em uma mini turnê em mais de 30 municípios de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná. Serão 41 exibições ao todo. Nomes do eventos e locais na Galeria de Imagens desta matéria.
Abril -
- Dia 19: Santa Vitória do Palmar
- 26 - Viamão (RS)
Maio -
- Dia 3: São José (SC)
- 8: Pelotas (RS)
- 9: Imbé (RS)
- 10: Bagé (RS)
- 13: Santa Mareia (RS)
- 14: Panambi (RS)
- 15: Santiago (RS)
- 16: Lajeado (RS)
- 17: Caçapava do Sul (RS)
- 23: Palmeira das Missões (RS)
- 24: Gaspar
- 31: Caxias do Sul (RS)
Junho -
- Dia 5: Porto Alegre (RS)
- 6: Lages - Abertura Recanto do Pinhão Aracy Paim - Calçadão Praça João Costa - 19h
- 7: Montenegro (RS)
- 7: Charqueadas (RS)
- 12: Osório (RS)
- 14: Sananduva (RS)
- 21: Londrina (PR)
- 26: Almirante Tamandaré (PR)
- 28: Lages - Evento privado
Julho -
- Dia 5: Itaqui (RS)
- 11: São Joaquim (SC)
- 18: São Luiz Gonzaga (RS)
- 26: Castro (PR)
Setembro -
- Dia 5: Santana do Livramento (RS)
- 6: Alegrete (RS)
- 11: Santa Cruz do Sul (RS)
- 12: São Marcos (RS)
- 13: Getúlio Vargas (RS)
- 14: Soledade (RS)
- 15: Guaíba (RS)
- 16: Guaporé (RS)
- 17: Piratini (RS)
- 18: Flores da Cunha (RS)
- 19: Caxias do Sul (RS)
- 20: Esteio (RS)
- 21: Santa Maria (RS)
- 25: Porto Alegre (RS)
18 anos de Quarteto Coração de Potro
O Quarteto Coração de Potro, grupo musical nativista surgido em meados de 2007, em Lages, a terra da Coxilha Rica, quando quatro jovens músicos começaram a se reunir para cantar a terra, o campo e seus costumes. Pela música tradicionalista, que é conhecida por cantar temas da natureza e do ambiente, o grupo passou a imprimir sua musicalidade na poesia, criando, entre a letra e a melodia, uma música que resgata suas origens. Seu som espelha sonoridades trazidas pelo folclore latino-americano, principalmente de Alfredo Zitarrosa, Los Índios Tacunau e Hernán Figueroa Reyes, mesclados aos estilos de Noel Guarany, Cenair Maicá, Luiz Marenco, Leonel Gomez, entre outros.
Em 2009, o Quarteto Coração de Potro gravou seu primeiro disco independente, com o título “Tempo Adentro, Campo Afora”. Álbum muito bem recebido pelo público, chegando a ser reproduzido em novas tiragens. Três anos depois, em 2012, foi lançado o segundo álbum, “Pra Onde Vou e de Onde Venho”. Ambos os discos foram gravados no estúdio Luvi, em Pelotas (RS), com a participação de diversos poetas, músicos e intérpretes importantes.
O terceiro disco, “Meu Tempo, Meu Canto”, lançado em 2017, desta vez gravado em Eldorado do Sul (RS), foi novamente um trabalho bastante esperado pelo público cativo que acompanha o Quarteto. Este disco reflete uma evolução e maturidade sonora há tempos buscada pelo grupo e recebeu o prêmio de melhor disco do ano através de uma enquete feita pelo G1 Repórter Farroupilha.
Posterior a isto foram lançados, nas plataformas digitais, os álbuns Festivais 1 e 2, álbum “Quarteteando”, resgates de gravações de festivais e algumas inéditas. Também foi lançado o álbum “De Volta”, que oficialmente é o 4º álbum do Quarteto.
Em 2021, lançado o álbum “Rastros e Saudades”, em que interpreta-se composições do poeta Ramiro Amorim, bem como o documentário “Gaúcho Lageano”, lançado em maio de 2021.
“Folcloreando” - Concerto no Corredor das Tropas, trabalho este gravado ao vivo no Corredor das Tropas
No ano 2022, o grupo lançou, em seu canal do YouTube e plataformas digitais, “Folcloreando” - Concerto no Corredor das Tropas, trabalho este gravado ao vivo no Corredor das Tropas, com participação de mais de 15 artistas - quatro violinos, piano, gaita botoneira, bandoneon, flauta peruana, baixo acústico e cielo, e envolvimento de Adriano Alves nos recitados, e de bailarinos.
Trabalho intensamente elogiado pela mídia de crítica como uma das melhores obras já executadas pelo grupo. Com certeza, sob a ótica do grupo, o projeto mais desafiador do Quarteto, aprovado por intermédio da Lei de Incentivo Aldir Blanc.
Um concerto ao ar livre no Corredor das Tropas, Coxilha Rica, relevante caminho dos tropeiros no desenvolvimento da região Sul do país, pelos corredores de taipas de pedras.
Prêmios - Artes dos álbuns gravados
O álbum “Meu Tempo, Meu Canto” ganhou, em 2018, o Prêmio do G1 Repórter Farroupilha, como Melhor Álbum da Música Nativista. Álbum “Quarteto Canta Telmo de Lima Freitas”, tem um cunho social, pois toda a mídia física vendida é convertida a instituições de caridade. Metade do valor para um orfanato de São Borja (RS) e a outra metade a uma Instituição de Longa Permanência (ILP) em Lages.
O divisor de águas da pandemia
Ao longo da pandemia do novo coronavírus, gerador da doença Covid-19, o grupo Quarteto Coração de Potro, como todo e qualquer artista, passou por momentos tristes e difíceis. Todavia, sempre continuou sua trajetória, promovendo lives (transmissões ao vivo) na Internet e ao desenvolver projetos audiovisuais.
Média superior a 110 shows por ano
Anualmente, o Quarteto Coração de Potro exibe-se em mais de 110 apresentações. Entre as cidades onde já dividiram sua arte estão São Joaquim, Florianópolis e Iomerê, em Santa Catarina, e as gaúchas Passo Fundo, Bagé, Porto Alegre, Pelotas e Uruguaiana. Os shows mais marcantes são o do Theatro São Pedro, em Porto Alegre, em 2019; Fiesta Nacional del Chamamé, em Corrientes, na Argentina, também em 2019.
Mais de 50 troféus na carreira
Ao participar de vários festivais importantes e reconhecidos na cultura do Sul do país, tais como, Califórnia da Canção Nativa, Sapecada da Canção Nativa, Ponche Verde da Canção, Vigília do Canto Gaúcho, Gauderiada da Canção e Reponte da Canção e outros, o Quarteto Coração de Potro conquistou diversificadas premiações, ultrapassando o número de 50 troféus em inúmeros festivais musicais do Sul do Brasil. Exemplo: Primeiro Festival como Quarteto - 1º lugar Aldeia da Canção Nativa em Tramandaí, Rio Grande do Sul. Paralelamente aos festivais brasileiros, subiu ao palco em alguns dos maiores festivais de folclore do mundo - Festival de Folklore de Cosquín, e a Fiesta Nacional del Chamamé - Corrientes, os dois na Argentina, e apresentações no Uruguai.
Com quase 20 anos de carreira, o Quarteto tornou-se referência na música nativista, por suas melodias, arranjos vocais, instrumentais e apresentações, disseminando inovações e influências musicais e culturais. Atualmente, os quatro músicos da formação - Kiko Goulart, Vitor Amorim, Patrick Antunes e Maicon Oliveira - apresentam um dos shows mais requisitados do panorama musical nativista e por onde tem passado deixa sua marca, agregando cada vez mais seguidores. Seu produtor é Joacir Borges Araújo, músico e dançarino profissional, com mais de 40 anos de trabalho/atuação na cultura.
“Cantilena” tem mais de 1 milhão de acessos no YouTube
O vídeo mais assistido no canal do Quarteto Coração de Potro no YouTube, “Cantilena”, possui mais de um milhão de acessos. Letra de Rafael Ferreira e música de Kiko Goulart.
3 milhões streamings e 117,8 mil ouvintes mensais
Spotify: O Quarteto Coração de Potro conta com grande audiência nas plataformas - 3,3 milhões streamings, 117,8 mil ouvintes mensais, 218 mil horas. No planeta, 89 países consomem suas músicas.
Contatos
A sede do Quarteto Coração de Potro está na rua José Maria Duarte, nº: 54, bairro Conta Dinheiro, em Lages.
Instagram - @quartetocoracaodepotro
Facebook - Quarteto Coração de Potro
YouTube - Quarteto Coração de Potro
e-mail - quartetocoracaodepotro@gmail.com
Telefone - (49) 99932-0781
Texto: Daniele Mendes de Melo
Fotos: Arquivo pessoal/Divulgação
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