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Foto: Fábio Pavan Ações emergências como fechamento da rua e colocação de tapumes serão realizados, além da elaboração de projeto de reparo e restauração
Um técnico da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) realizou, na tarde desta terça-feira (21 de janeiro), uma vistoria na Catedral Diocesana de Lages. Ações emergenciais visando a segurança das pessoas como o fechamento da rua lateral, a colocação de tapumes e correção de infiltrações da estrutura também serão realizadas. A vistoria também apontou a necessidade da elaboração de um projeto para restauração e manutenção permanente da Catedral. O prédio da prefeitura, o casarão Juca Antunes, entre outras edificações históricas, também foram visitadas pelo técnico.
A prefeita Carmen Zanotto, que acompanhou a vistoria, reforçou a necessidade de priorizar a segurança da população, enquanto a solução definitiva não é realizada. “A urgência é a segurança no entorno da Catedral, das pessoas que utilizam aquele caminho todos os dias”, afirmou.
A prefeita ainda destacou que o prédio da prefeitura passará por uma manutenção e realçou a importância da visita do técnico da Fundação Catarinense de Cultura. “Temos problemas semelhantes aos da Catedral no prédio da prefeitura. Há anos não ocorre a manutenção necessária. Faremos a lavação do prédio, dentro das normas técnicas necessárias para um bem tombado. A visita do técnico ajudará a dar celeridade a várias demandas”, apontou.
De acordo com o secretário de Planejamento e Mobilidade Urbana de Lages, Malek Ráu Dabbous, o trabalho da secretaria é auxiliar a prefeitura nos cuidados com o patrimônio histórico, na orientação quanto às medidas para garantir a segurança da população e nos demais encaminhamentos junto à Fundação Catarinense de Cultura. “A catedral não é do município, mas a SEPLAM presta apoio e suporte porque entende a relevância do edifício para a comunidade. Infelizmente, o restauro só é necessário quando a edificação não teve a manutenção apropriada”, afirmou.
A Catedral Diocesana de Lages é patrimônio histórico tombado pelo estado. Por isso, a necessidade de um parecer técnico da Fundação Catarinense de Cultura. Após a elaboração do projeto, será necessária a captação de recursos junto a programas e órgãos especializados em recuperação do patrimônio histórico, para a posterior execução do restauro e manutenção.
Texto: Glaucir Borges
Fotos: Fábio Pavan
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