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Dotar os agentes comunitários de habilidades para reconhecer os sintomas da dengue é essencial, eles são a primeira linha de defesa da nossa comunidade
de Saúde (ACS), visando aprimorar a detecção precoce e o combate à dengue. O evento foi realizado na Universidade do Planalto Catarinense (UNIPLAC), e reuniu profissionais e especialistas em uma jornada dedicada a disseminar estratégias eficazes contra a doença.
O treinamento concentrou-se em capacitar os agentes para identificar não apenas potenciais focos do mosquito transmissor da dengue, mas também os sintomas característicos da doença.
A diretora de atenção primária, Priscila Gomes, destacou a grande importância dessa capacitação. "Dotar os agentes comunitários de habilidades para reconhecer os sintomas da dengue é essencial, eles são a primeira linha de defesa da nossa comunidade e podem desempenhar um papel significativo na identificação precoce e no tratamento eficaz da doença".
Embora Lages não tenha registros confirmados de dengue, a cidade permanece em estado de alerta devido ao aumento expressivo de casos em Santa Catarina. Dados recentes da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) indicam um aumento de 650% nos casos prováveis de dengue em 2024, em comparação com o ano anterior.
Diante desse cenário, a Secretaria de Saúde enfatiza a importância da participação da comunidade. Os cidadãos são incentivados a estar atentos aos sintomas da dengue, que incluem febre alta, dores musculares intensas, dor atrás dos olhos, e rash cutâneo. Nesse caso deve-se procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) ou a UPA 24h.
Para denunciar possíveis focos do mosquito transmissor da dengue, os moradores podem entrar em contato com o Centro de Zoonoses do Município pelo telefone (49) 3251-7975. A colaboração da população é fundamental para fortalecer as ações de vigilância e controle da doença.
Texto e fotos: Thiago Junkes
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