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Fotos: Acervo Museu Ferroviário, Casarão Juca Antunes, Ary Barbosa de Jesus e Fabrício Furtado Mercado Público, Casarão Juca Antunes, Chácara Bom Jesus, Fundação Cultural de Lages e Batalhão Ferroviário apresentam exposições que contam as origens e outros capítulos da identidade cultural dos lageanos
Povos originários, personalidades, o comércio em outros tempos, objetos antigos, fotos da cidade do século passado, reproduções em madeira da nossa história são apenas alguns exemplos do que a comunidade lageana e turistas podem encontrar em exposições temáticas em diversos locais da cidade durante o período de férias escolares.
O Mercado Público Municipal completou recentemente um ano da sua reabertura após um longo processo de restauro, e uma das áreas mais visitadas é o espaço cultural, administrado em parceria com a Fundação Cultural de Lages (FCL), onde os frequentadores podem acompanhar duas exposições simultâneas.
“A História do Mercado Público de Lages” é uma mostra de painéis com reproduções de imagens datadas desde o ano de 1875, por exemplo. Uma viagem no tempo conta a aprovação do projeto do engenheiro Rubens Cleary pela Câmara de Vereadores naquela época, passa por fotos dos primeiros mercados localizados onde hoje é a Praça Vidal Ramos Sênior, as décadas de 40, 60 e 70 e recortes de jornais da época. A exposição foi produzida pela equipe do Museu Histórico Municipal Thiago de Castro (MHTC) com a curadoria de Celso Cruz e está localizada no hall superior do Mercado.
No espaço de memória do mercado, a exposição “A Evolução Tecnológica em Miniaturas de Madeira” do artista, projetor e idealizador de móveis Darci Figueiró de Jesus Dutra mostra uma cronologia de momentos da história representadas em ações de mulheres e homens e os seus trabalhos evoluindo a cada representação em madeira. A jornada inicia com a chegada dos imigrantes europeus no Brasil e o serviço nos campos e na formação das cidades com o uso da água e fogo como fontes de energia, passa pelas revoluções trabalhistas e industriais, a mecanização, apresenta novas tecnologias de transporte urbano, as empresas de laminação, produção de chapas e a geração de novas energias, as limpas, renováveis e sustentáveis.
O Mercado Público funciona de segunda a sábado das 10h às 22h e domingo das 10h às 20h.
O Casarão Juca Antunes também é resultado de processo de restauro e atualmente recebe a exposição intitulada de “Lages, 250 Anos – De Vila Tropeira a Cidade-Polo da Serra Catarinense”. O Casarão foi construído aproximadamente de 1850, época em que Lages era uma pequena vila com ruas de terra e modestas moradias, endereço de fazendeiros senhores de escravos e ponto de apoio aos tropeiros de mulas que deixavam o Rio Grande do Sul para comercializar seus animais em São Paulo.
Abrigada pelas paredes centenárias do Casarão Juca Antunes, a Exposição apresenta uma narrativa sobre as diferentes ocupações humanas na região dos Campos de Lages e as contínuas transformações deste território. O projeto é uma realização da Fazer Gestão Cultural, em parceria com a Fundação Cultural de Lages e empresas patrocinadoras.
A exposição está organizada em temáticas que vão do ecossistema, passando por aspectos culturais como o teatro e o cinema, esportes, tradicionalismo e, além de outros temas, propõe discussões sobre a diversidade étnica e religiosa da cidade de Lages e região serrana. As visitas mediadas buscam estabelecer relações de diálogo com os diversos públicos.
Os horários do Casarão Juca Antunes são: de terça a sexta-feira, das 9h às 18h, sábados, domingos e feriados, das 10h às 16h. Sem fechar ao meio-dia. Visitação gratuita.
No hall do prédio da Fundação Cultural de Lages está uma exposição com fotos de Márcio Ávila, JC Matias, Marcos Agostini, Gil Daum, Toninho Vieira, Leandro Barroso e Gernot Berger com imagens da flora e fauna da região serrana. A Fundação tem horários de atendimento de segunda a sexta-feira das 8h às 12h e das 14h às 18h e está localizada no prédio do antigo Fórum Nereu Ramos na rua Benjamin Constant, 141.
O Museu do Tropeiro foi inaugurado em março de 2022, em Lages, na Chácara Bom Jesus, o museu reúne acervo de peças históricas e de uso pessoal, e da lida campeira, pertencentes ao saudoso fazendeiro Leandro da Silva Vieira, mais conhecido por general Leandrinho. O museu resgata parte da história do “Esquadrão de Lanceiros dos Republicanos de Lages”. Como comandante deste esquadrão, o general Leandrinho não media esforços para rememorar e manter viva a chama dos ideais republicanos e farroupilhas e a partir disso criar o “Movimento Pró-Pátria”, em Lages. As visitações ao Museu devem ser agendadas pelo número (49) 9 99 92-1038.
Inaugurado em 09 abril de 1998, o Museu Ferroviário encontra-se instalado nas dependências do 1º Batalhão Ferroviário de Lages. Possui em seu acervo, cerca de 2.000 peças, que revivem os tempos das grandes construções ferroviárias no Sul do Brasil.
Entre os principais componentes do Museu, está a locomotiva a vapor "Jaguarizinho", fabricada na Inglaterra em 1911, e que após anos permanecendo inativa, em 2009, foi totalmente restaurada voltando a funcionar utilizando o mesmo combustível de antes, água e carvão. Horários do Museu Ferroviário: de segunda a quinta-feira, das 8h às 11h30 e das 13h30 às 16h30 e nas sextas-feiras das 8h às 11h30.
Outros locais para visitar:
Museu Malinverni Filho – Obras do artista plástico. Agendamento pelos telefones (49) 3222-0897 ou (49) 9 9940-6111;
Memorial Nereu Ramos – Memorabilia do ex-presidente da república. Informações pelo (49) 3019 7498;
Museu Histórico Municipal Thiago de Castro – objetos e documentos antigos. (49) 3019 74 81.
Texto: Fabrício Furtado;
Fontes: Assessorias Casarão Juca Antunes, Chácara Bom Jesus e Batalhão Ferroviário;
Fotos: Acervo Museu Ferroviário, Casarão Juca Antunes, Ary Barbosa de Jesus e Fabrício Furtado
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