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Ary Barbosa Estas ações, desenvolvidas pela Prefeitura, se enquadram nas diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal nº: 12.305/2010 e dispositivos regulamentares)
Em Lages, a coleta de lixo eletrônico passou de duas toneladas para 22 toneladas mensalmente. Isso devido à realização dos mutirões de coleta organizados pela Diretoria de Resíduos Sólidos, da Prefeitura, em parceria com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).
Para este ano de 2022 foram programados cinco mutirões, dois deles já realizados com pleno sucesso, de acordo com afirmação do diretor de Resíduos Sólidos, Milton Matias Filho (Miltinho). “Estas ações ambientais não têm apenas o objetivo de coletar o lixo eletrônico, mas também busca divulgar à comunidade em geral o trabalho feito pela Prefeitura, contando com a parceria da empresa Eco Centro Sul Gerenciamento de Resíduos Tecnológicos, a qual recebe todo o lixo recolhido. As pessoas têm, assim, a possibilidade também de levar o seu lixo eletrônico diretamente até esta empresa, de segunda a sexta-feira, em horário comercial”, destaca Miltinho.
O diretor de Resíduos Sólidos esclarece que, além dos mutirões de coleta, o lixo eletrônico ainda é coletado nos diversos Ecopontos instalados em locais públicos (praças) e em unidades escolares. “Temos containers (em praças e estacionamentos) e galões plásticos para coleta de lixo eletrônico, estes instalados em escolas. E estamos planejando adotar dispositivos portáteis (de material plástico) para a coleta exclusiva de pilhas e baterias eletrônicas. Estes coletores de pequeno porte poderão ser instalados em todas as unidades escolares do município, dinamizando e ampliando o sistema de coleta”, revela Milton Matias Filho. Outra importante ação ambiental em desenvolvimento é a coleta dos rejeitos de óleo de cozinha, iniciada em janeiro de 2022, e que já conta com 40 Ecopontos, espalhados em escolas, sedes de associações de moradores e em estabelecimentos comerciais da cidade de Lages.
Gestão compartilhada dos Resíduos Sólidos
A coleta do lixo produzido pelos moradores do município é de competência da Prefeitura, trabalho organizado e realizado pela Secretaria Municipal de Águas e Saneamento (Semasa), por meio da Diretoria de Resíduos Sólidos. Porém, cabe às pessoas, a cada cidadão, individualmente, a responsabilidade da separação do lixo, correto acondicionamento e depósito desse material, em lixeiras junto às residências, condomínios e em estabelecimentos comercias e de prestação de serviços.
A Prefeitura disponibiliza equipamentos para o recebimento do lixo, ou seja, as tradicionais e conhecidas lixeiras instaladas nas ruas e praças; os contentores plásticos de maior porte, com capacidade de receber uma quantidade de lixo equivalente a mil litros, e os containers (Ecopontos), nos quais pode-se depositar materiais recicláveis em geral e até pilhas e baterias.
Neste contexto, hoje, por exemplo, existem 75 contentores plásticos, no centro comercial de Lages e nas principais avenidas da cidade, que possibilitam que se faça coleta mecanizada do lixo urbano. “A gestão dos resíduos sólidos é uma via de mão dupla, cabendo ao poder público e à comunidade em geral a responsabilidade conjunta, compartilhada: os moradores separam, acondicionam e depositam corretamente todo o tipo de lixo, e os órgãos públicos municipais organizam e disponibilizam os equipamentos e dispositivos para a coleta e à destinação final do lixo, parte dele indo para o aterro sanitário ou então para pontos especializados de coleta e reciclagem”, explica o diretor de Resíduos Sólidos, Milton Matias Filho (Miltinho). Estas ações estão enquadradas nas diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal nº: 12.305/2010 e nos dispositivos regulamentares).
Texto: Iran Rosa de Moraes
Fotos: Ary Barbosa de Jesus Filho
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