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Fotos: Toninho Vieira, Ary Barbosa e Robinson Xavier Spuldaro Participaram do evento produtores rurais, técnicos agrícolas e lideranças governamentais dos 18 municípios da Amures
Maior produção e produtividade com baixo custo e com menos riscos à saúde do produtor rural é o conjunto de vantagens que se tem com a adoção dos métodos básicos da Olericultura Sustentável. O caminho para se alcançar essas metas é, basicamente, a produção de hortaliças a partir do plantio direto (na palha) e da transição do cultivo tradicional para a produção orgânica de hortifrúti.
De um modo geral, o tema central, Olericultura Sustentável, foi tratado neste seminário regional promovido pela Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e Secretaria de Agricultura e Pesca, da Prefeitura de Lages, com apoio da Universidade do Planalto Catarinense e da Associação de Agricultores Familiares (Agrilages), evento realizado nesta quinta-feira (18 de novembro) das 9h às 13h, no CCJ da Uniplac.
Para o secretário municipal de Agricultura e Pesca, Thiago Cordeiro, a Olericultura Sustentável é de suma importância e isso se traduz com a adoção de novas tecnologias e metodologias, apostando em técnicas já comprovadas de aumento da produtividade nas hortas e demais cultivos orgânicos. Thiago fala com experiência, como quem está à frente de projetos de fomento à olericultura em nível municipal. “Em Lages são produzidas no Horto Municipal de 30 a 40 mil mudas de hortaliças as quais são distribuídas à população. Temos as hortas comunitárias e já estamos trabalhando no projeto de Cultivo Protegido que busca fornecer estufas para os produtores da agricultura familiar, uma demanda necessária para fazer frente às intempéries, principalmente o rigoroso frio do inverno serrano”, destacou o secretário durante pronunciamento na abertura oficial do seminário.
O extensionista da Epagri, Pedro Donizete de Souza, que atua junto à Secretaria da Agricultura e Pesca, de Lages, observa que o Brasil já conta com 25 mil produtores orgânicos de hortaliças, um crescimento que segue a tendência ditada pelos consumidores: “Os consumidores estão conscientes das vantagens dos produtos orgânicos, gerando-se o aumento contínuo da demanda de consumo pela exigência desses alimentos na hora da compra em feiras e no mercado em geral”.
Fazendo parte da mesa de autoridades e lideranças da comissão organizadora do seminário, o vice-prefeito de Lages, Juliano Polese, ressaltou o fato de que “a Prefeitura dá suporte, incentiva e aprimora cada vez mais as atividades agrícolas, no município, com atenção especial à olericultura: “Em Lages já implantamos mais de 50 hortas comunitárias, com o projeto Colheita Feliz e em dezembro estaremos reinaugurando o Mercado Público Municipal, espaço fundamental para a comercialização de hortifrutigranjeiros”, destacou Polese.
Também participaram do seminário, o gerente regional da Epagri, José Márcio Lehmann; o presidente da Câmara de Vereadores de Lages, Gerson Omar dos Santos; o engenheiro agrônomo da Epagri (coordenador do setor de olericultura) James Smaniotto; o coordenador estadual de agricultura (Epagri-regional), Paulo da Silva e o professor do CAV-Udesc, Álvaro Mafra, estes dois como palestrantes do seminário.
Texto: Iran Rosa de Moraes
Fotos: Toninho Vieira, Ary Barbosa e Robinson Xavier Spuldaro
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