“O Banco de Alimentos tem por finalidade a diminuição do desperdício de alimentos na cadeia produtiva e redução da fome, fazendo assim uma ponte entre o excedente da produção rural e a mesa de quem precisa” - coordenadora Lais Bertoldo
A secretaria de Assistência Social e Habitação, da Prefeitura de Lages, promoveu uma reunião com as associações de moradores, na manhã desta quarta-feira, 5 de maio, no Marajoara, para explicar sobre o efetivo funcionamento do Banco de Alimentos. Na ocasião, o secretário Jean Pierre Ezequiel apresentou a equipe que presta atendimento via Banco de Alimentos e anunciou, para breve, a instalação de um número de telefone exclusivo para atender os casos mais imediatos de distribuição de alimentos paras as pessoas necessitadas.
Jean Pierre anunciou também que em menos de 90 dias será inaugurada a nova sede do Banco de Alimentos em área do antigo Centro Social André Luiz, no bairro Conta Dinheiro.
“A secretaria de Assistência Social e Habitação, por determinação do prefeito Antonio Ceron, busca uma maior e mais efetiva aproximação com os bairros de Lages, de forma que o atendimento dos casos mais imediatos de entrega de alimentos para pessoas e famílias necessitadas seja feito em um período máximo de 24 horas”, disse o secretário Jean Pierre.
A coordenadora do Banco de Alimentos, Lais Bertoldo, enfatizou sobre a necessidade de as associações de moradores e demais entidades a se cadastrarem apresentando documentação pertinente: razão social, CNPJ, ata de constituição e eleição dos responsáveis legais, estatuto social, dentre outras informações e termos básicos para o recebimento dos alimentos. Também é obrigatório a prestação de contas da distribuição de alimentos já recebidos anteriormente, com entrega de lista dos beneficiados.
“O Banco de Alimentos tem por finalidade a diminuição do desperdício de alimentos na cadeia produtiva e redução da fome, fazendo assim uma ponte entre o excedente da produção rural e a mesa de quem precisa”, explica Lais Bertoldo.
A coordenadora explicou ainda que existem duas forma dos produtos alimentícios chegarem até o Banco de Alimentos. “Através de doação de produtos por supermercados, fruteiras, indústrias e produtores rurais, e por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) que é de onde vem a maior parte dos produtos. O PAA criado pelo artigo 19 da Lei número 10.696, de 2 de julho de 2003, possui duas finalidades básicas: promover o acesso à alimentação e incentivar a agricultura familiar, sendo que para o município receber alimento,s via este programa, devemos seguir todas as regras exigidas legalmente”, fala Lais.
A diretora municipal da Segurança Alimentar, Beatriz Page, diz que a distribuição, via Banco de Alimentos, tem como prioridade as demandas de Alta Complexidade, voltadas ao atendimento das casas de acolhimento de longo período. Depois disso vem o atendimento das organizações de Média Complexidade que envolvem as organizações da sociedade civil. Em seguida são atendidas as organizações que oferecem sopões ou outro tipo de refeição à população necessitada. Também são beneficiadas pelo Banco de Alimentos as famílias cadastradas em programas de transferência de renda e benefícios assistenciais, bem como as Associações de Moradores.
“Devido ao grande número de associações de moradores, elas recebem alimentos em sistema de rodízio, garantindo-se assim que todas sejam contempladas e possam atender as famílias em vulnerabilidade social cadastradas no bairro”, explica Lais Bertoldo.
A ordem do rodízio é determinada por região urbana e conforme a localização dos CRAS. Ao todo são oito CRAS e, assim, o rodízio segue esta numeração, ou seja, começa pela região do CRAS 1 e termina no CRAS 8, seguindo depois para áreas do interior do município, e assim sucessivamente.
Texto: Iran Rosa de Moraes
Fotos: Toninho Vieira
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